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        Reflexão: O Papel dos Refugiados sobre o Direito à verdade no Brasil

        Reflexão: O Papel dos Refugiados sobre o Direito à verdade no Brasil

        24 DE MARÇO – DIA INTERNACIONAL DO DIREITO À VERDADE SOBRE AS VIOLAÇÕES DOS DIREITOS HUMANOS 

        O Direito à Verdade, celebrado internacionalmente em março, destaca a importância da preservação da memória, justiça e reparação diante das violações dos Direitos Humanos. Após a Segunda Guerra Mundial, os direitos humanos foram formalmente reconhecidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas as violações persistem, impulsionando muitos a migrar em busca de melhores condições de vida, especialmente os refugiados. No Brasil, eles encontram a esperança de uma nova vida e contribuem para a construção de uma sociedade mais inclusiva, destacando a importância do acesso ao mercado de trabalho e da integração social para a reconstrução de suas histórias, contribuindo para a sociedade receptora.

        No dia 24 de março foi celebrado o Dia Internacional do Direito à Verdade sobre as violações dos Direitos Humanos. A data instituída pela ONU nos lembra das diversas formas de violência que podem atingir as pessoas e o direito à preservação da memória, justiça e reparação, para que tais violações não se repitam. 

        Os direitos humanos abrangem uma série de direitos básicos que todo ser humano deve desfrutar para que tenha uma vida livre e digna. Foram formalmente reconhecidos no pós-Segunda Guerra Mundial quando a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) elencou uma série de direitos baseados na igualdade entre os indivíduos. Ainda assim, violações sistemáticas aos direitos humanos continuam acontecendo em várias partes do mundo. 

        Como consequência dessas graves violações, muitos cidadãos se veem obrigados a migrar em busca de melhores condições de vida, em especial os refugiados. As pessoas em situação de refúgio são aquelas que tiveram que abandonar seus territórios de origem por perseguições relacionadas à raça, religião, nacionalidade, grupo social, opinião política, ou devido a graves violações aos direitos humanos e violência dos conflitos armados. 

        Construção de novas histórias no Brasil 

        Principalmente nas últimas décadas, o Brasil tem sido cada vez mais uma rota de passagem e um destino final dos refugiados. Eles veem no país a possibilidade de reconstrução de suas vidas e trazem não apenas suas histórias de resistência, mas também a esperança de construir uma nova vida com segurança, dignidade, justiça e direitos básicos. 

        Um ponto fundamental para a construção de novas histórias e acolhimento é o acesso ao mercado de trabalho, essencial para a inserção social e independência econômica. O primeiro emprego no novo país é crucial para abrir portas para a integração social, cultural e linguística, e ainda traz a possibilidade de reunião com os demais familiares que ficaram nos países de origem. 

        Integração e acolhimento

        Em contrapartida, a sociedade que acolhe os refugiados ganha em diversos sentidos. O partilhar das histórias de resiliência, o contato com outras culturas e colaboração com um recomeço são grandes oportunidades de expandir horizontes. 

        Além disso, a promoção de trabalho digno para os refugiados está alinhada com as metas globais do Grupo de Trabalho sobre Emprego do G-20 e com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), sendo ponto essencial para empresas entrarem em sintonia com ambientes multiculturais, ganhando com as trocas linguísticas, culturais, mão-de-obra qualificada, e promovendo metas de diversidade e inclusão.