Mercado de Trabalho

*

MULHERES AFEGÃS: SHILLA HASHEMI OPORTUNIDADE DE EMPREGO NA CIDADE DE SÃO PAULO

*

Um grande desafio para migrantes e para pessoas em situação de refúgio é encontrar empregos compatíveis com suas qualificações. A enfermeira afegã Shilla Hashemi busca uma oportunidade na área há quase dois anos.

Em São Paulo, Shilla trabalhou em diversos serviços, sendo o último o de tradutora em uma organização internacional. Segundo o ACNUR, o saldo de contratados foi de 837 refugiados afegãos no mercado formal brasileiro entre setembro de 2021 e dezembro de 2023.

Os serviços de enfermagem são desiguais no Afeganistão. Em áreas urbanas como Cabul, onde Shilla residia, há centros de saúde ativos. Já em zonas rurais, o acesso é limitado, com escassez de recursos e instalações precárias. Para as mulheres afegãs, a enfermagem se tornou uma das poucas opções de trabalho após a chegada do governo Talibã, levando muitas a se tornarem donas de casa devido às restrições impostas.

Diversos grupos, incluindo agências humanitárias e profissionais de saúde, oferecem apoio aos afegãos. O Conselho Internacional de Enfermeiros (ICN) denunciou abusos contra profissionais do país, e a proibição de estudos para mulheres e meninas ameaça o futuro da profissão.

As mudanças climáticas e a migração afetam a economia e a moradia. Comunidades e sistemas de saúde precisam responder eficazmente, e os afegãos enfrentam desafios extras devido à sobrecarga da saúde e às restrições governamentais.

O último relatório do Banco Mundial ressalta que a migração diversifica economias e enriquece estruturas sociais. No Brasil, políticas de integração podem beneficiar tanto os migrantes quanto a sociedade em geral.

Para Shilla, o Brasil representa uma oportunidade de realizar sonhos e construir uma vida digna, especialmente na cidade de São Paulo. A cidade trouxe um sentimento de pertencimento à comunidade.

Cadastre sua Vaga

Fale Conosco

Seja voluntário

Mercado de Trabalho