O Instituto Estou Refugiado mostrou-se disposto a ampliar os espaços institucionais de boas práticas e de diversidade das empresas. Fomos ao Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), para participar do encerramento da disciplina de Debates Emergentes em Gestão de Recursos Humanos.
Conversamos sobre a perspectiva de profissionais em situação de refúgio e sobre a recepção deles no mercado de trabalho. Estiveram no debate Luciana Capobianco, Ezatullah Matin Wakily, Masuma Soha Yavari e Frozan Sediqi. Conversaram sobre o valor do capital social de pessoas em situação de refúgio para as equipes das empresas nos diversos cenários das corporações, uma prática cada vez mais comum no mercado de trabalho.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a migração internacional pode ampliar o desenvolvimento econômico e social. Os migrantes internacionais continuam desempenhando um papel fundamental no mercado de trabalho global. No Brasil, há cerca de 1,7 milhão de migrantes internacionais e mais de 146 mil pessoas reconhecidas como refugiados, registrados entre janeiro de 2010 e agosto de 2024, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Esse é um tema muito especial para o Instituto Estou Refugiado, visto que prestamos consultoria para várias empresas que optaram por trazer aos quadros institucionais a diversidade e a multiculturalidade. Buscamos melhorar o acesso e a permanência desses indivíduos no mercado de trabalho, já que colaboram para uma realidade mais plural nas organizações com ganhos diretos para as empresas que os contratam.
Acreditamos que a área de Recursos Humanos (RH) deve ser um núcleo dinâmico, diretamente ligada às questões políticas, sociais e econômicas nas empresas. Num momento de saída da crise e recuperação da economia, é recomendável pensarmos como o profissional de RH pode ajudar as empresas a fazerem mudanças conscientes de acordo com o cenário atual.
Portanto, defendemos um comportamento organizacional representativo em consonância com a realidade, pensando as várias possibilidades que os líderes enfrentam na tomada de decisão. Quando pensamos em Gestão de Pessoas, vemos que o mundo está mais globalizado, com várias dinâmicas incidindo para que os gestores façam boas escolhas e possam estar mais atentos às mudanças globais.