Recebemos o prêmio da 7ª Edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) da Prefeitura de São Paulo dada aos projetos sociais que se destacaram ao longo do ano pelos seus esforços. Participamos do evento que premiou as melhores iniciativas de 2024.
A Escola de Português do Instituto Estou Refugiado foi reconhecida na categoria “Pessoas Migrantes”, com a iniciativa do curso “Português Língua de Acolhimento (PLAc)”, por sua contribuição para a inclusão social de migrantes e refugiados. Essa iniciativa proporciona acesso à educação, promovendo autonomia e integração de pessoas em situação de vulnerabilidade. Foi um trabalho coletivo da equipe da Estou Refugiado, realizado com muita sensibilidade pelas professoras voluntárias que atuam na escola, e que só foi possível graças à dedicação delas.
O selo reafirma o compromisso global com a dignidade e com a igualdade para todos, reforçando temas de justiça e inclusão social. O tema deste ano foi a arte do encontro. Como enfatiza o poeta Vinícius de Moraes, “a vida não é brincadeira, amigo. A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.
O evento aconteceu no Dia Internacional dos Direitos Humanos, que é celebrado em 10 de dezembro. Esse dia marca a adoção da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pela ONU, em 1948. Essa data celebra os direitos e a dignidade humana, promovendo justiça, igualdade e inclusão social, como foi lembrado na cerimônia pela Secretária Municipal de Direitos Humanos da cidade de São Paulo, Soninha Francine.
Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma e religião. Os direitos humanos são direitos fundamentais como o direito à vida, à liberdade (inclusive de expressão e de opinião), ao trabalho, à educação, ao lazer e à moradia digna.
São direitos que estão previstos na constituição de 1988. Os Direitos Humanos são a base para a construção de estratégias de enfrentamento e de superação da violência, da desigualdade social e do preconceito.
Agradecemos ao apoio do Instituto Aracatu, do Espaço de Bitita e da equipe de professoras voluntárias Iracema Guimarães, Maria José Pileggi, Andreia Simon Mora e Milla Paiva Di Ferreira.
O Selo teve 438 inscrições de organizações, com 235 contempladas, um número recorde de inscrições de acordo com a SDHC. Na cerimônia de premiação, fomos representados pelas voluntárias colaboras do projeto Iracema Guimarães (Instituto Aracatu) e Heloisa Lamounier.